Objetivo

É importante pensar na prevenção de deficiências nos diversos níveis, mas principalmente na prevenção primária uma vez que promove a redução do sofrimento do indivíduo que seria acometido pela deficiência bem como por todos que o cercam, além de reduzir gastos com programas de recuperação, uma vez que sabe-se que a prevenção primária tem custos menores que a prevenção secundária ou terciária.

Desta forma visa-se a prevenção de diversas deficiências através de programas de promoção de informações, a fim de proporcionar aos indivíduos melhores condições de desenvolvimento nos períodos pré-natal, perinatal, neonatal e pós natal.

Além de promover prevenções de saúde no período inicial de vida, é necessário ações de prevenção de doença por toda a vida como evitar acidentes e doenças que afetem o sistema neuromotor e outros órgãos sensoriais por toda a vida.

Assim a prevenção primária inclui dois níveis que são as medidas de promoção de saúde (1° nível) bem como as medidas de proteção contra deficiências (2° nível).

Concentraremos nosso trabalho na prevenção primária de 1° e 2° nível, realizando intervenções que atinjam futuros pais, gestantes e funcionários de empresas privadas.

sexta-feira

Projeto Multifocal de intervenção hospitalar com pacientes HIV: Positivo

     O Psiprevine em parceria com intituições hospitalares vem lança o projeto
Positivo que:

      Visa englobar todos os aspectos psicológicos do paciente soro positivo, família e equipe;

       Promovendo intervenções que leve o paciente à adquirir um alto nível de positivismo frente ao tratamento, diminuído suas angústias frente a doença, bem como a diminuição da incidência de pacientes infectados com o vírus;

      Tendo como foco principal o contexto hospitalar, porém extrapolando-o;

       Estabelecendo desta forma vários focos de intervenção, apropriando as intervenção à cultura institucional.
           Pois entendemos que  →  As melhores respostas são obtidas com pacientes que se conscientizem da doença, conseguindo falar claramente a associar à realidade. Após um bom trabalho é possível discutir com o paciente a melhor atitude a tomar e a melhor forma de lutar pela vida. Para isso é necessário conhecimento e resgate da auto estima do paciente.
  A adesão da família e parceira tem proporciona a integração familiar interferindo no bem estar e positivismo do paciente. Favorecendo também a melhora dos sintomas psicológicos destes.
 Esse trabalho não se restringe ao psicólogo, mas ao médico, enfermeiro, nutricionista, obstetra, educador físico, enfim todos os profissionais que estão em contato com o paciente, pois não haverá melhora física positiva se  o paciente não apresentar condições psicológicas adequadas. Assim é necessário a criação de uma equipe multidisciplinar estudado individualmente cada caso;
 
Sendo desenvolvido em 5 etapas:
      Prevenção;
     Aconselhamento pré teste;
     Pós diagnóstico;
     Promoção de auto-estima;
  Qualidade de vida ao paciente terminal.

quinta-feira

Dica do dia: Filmes sobre HIV/Aids



 Para quem se interessa pelo tema aqui ficam algumas indicações:








  • Meu Querido Companheiro - Longtime Companion

  • Philadelphia

  • Cazuza, o Tempo Não Para

  • A Cura

  • Carandiru

  • As Testemunhas

  • Kids

  • A Família de Felix

  • Holding Trevor

  • Anjos na América

  • A difícil escolha

  • Rent: Os boêmios

quarta-feira

V Congresso Nacional de Profissionais Hospitalares



Não fique fora dessa!!! Obtenha informações revolucionárias sobre o trabalho hospitalar!

Para saber mais consulte-nos!

Natal, Reveillon ou Carnaval. Não importa a época. Vista-se

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"O Vista-se é um "selo", que irá assinar todas as peças de promoção ao uso do preservativo produzidas pelo Ministério da Saúde e seus parceiros." 


O preservativo masculino é o mais evidenciado nas campanhas de prevenção do vírus HIV, pelo fato  do fácil acesso deste no mercado e do homem ser o maior consumidor do produto. Por tanto, para onde você for, com quem você for. Vista-se

quinta-feira

É melhor PREVENIR do que Diagnosticar!



      É de comum acordo que a falta de informação, infelizmente, ainda tem sido a principal aliada no quesito propagação do vírus HIV. Junto a esta, soma-se a falta de diálogo, os ‘mitos’ e tabus, o medo, o preconceito, dentre outros fatores. E foi pensando nisso que resolvemos, de forma breve, explanar um pouco sobre formas de contágio e prevenção:



         Como o HIV/Aids pode ser contraído?




O                                                            -->  vírus HIV pode estar presente:

- No esperma;
- Nas secreções vaginais;
- No sangue;
- No leite materno;
Portanto a Aids poder ser transmitida de diversas formas, uma vez que todas as formas de contato com as substâncias acima citadas podem gerar contágio.




--> As principais formas de contágio conhecidas são:

- Transfusão sanguínea (ex: Bentinho);
- Relações sexuais sem preservativo (ex: Michel Foucault);
- Compartilhamento de seringas ou objetos cortantes 
- Da mãe para o filho durante a gestação ou amamentação 



   Como posso me prevenir?


A melhor forma de prevenção ainda é a informação e o cuidado. Portanto deve-se evitar as formas de contágio acima citadas, sempre lembrando de:

- Fazer da camisinha, tanto masculina quanto feminina, acessório imprescindível durante as relações sexuais (incluindo sexo anal e oral).
- Usar seringas e agulhas descartáveis.
- Esterilizar sempre de forma correta instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue.
- Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
- Uma vez estando grávida deve-se fazer o teste da Aids, e sendo detectado a presença do vírus  a mulher deverá se submeter a tratamento com antiviral, (AZT) durante a gestação e o momento do parto, a fim de evitar a transmissão vertical.




Fontes:



Mitos e Verdades sobre HIV/Aids



  •  AIDS e HIV são sinônimos?

NÃO!  HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e é o causador da doença Aids. Assim, é possível passar muitos anos com o vírus sem que a doença se manifeste, o que não impede, portanto, a sua transmissão.  

  •    O sexo oral pode transmitir HIV?

SIM! O contato com os fluídos durante o sexo oral pode transmitir o vírus HIV. Portanto, para a sua realização, é imprescindível o uso de preservativo.


  •  Ainda existem grupos de risco?

NÃO!  O que existem na verdade são os comportamentos de risco, como sexo desprotegido, uso de drogas injetáveis, contato com sangue ou com objetos cortantes contaminados.


  •  O risco de contágio pelo sexo anal é maior?

SIM!  Pois a mucosa anal é mais frágil do que a vaginal, tornando o risco de contágio é maior. 


  • Toda gestante soropositiva vai transmitir o vírus HIV para seu bebê?

NÃO!  É possível evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) com pré-natal adequado. A mãe deve ter baixa carga viral e boa imunidade. São ministrados antirretrovirais ao longo da gestação.


  •   A camisinha é segura contra o vírus HIV?

SIM!  Estudos norte-americanos já ampliaram o látex, material do preservativo, em 30 mil vezes e não detectaram nenhum poro pelo qual o vírus pudesse passar. A camisinha continua sendo o método preventivo mais recomendado porque também evita outras doenças sexualmente transmissíveis e serve como forma barata e simples de evitar uma gravidez indesejada.

  •  Quem é portador do HIV deve sempre revelar sua condição?

NÃO!  Ainda existe muita discriminação em torno da aids, os especialistas recomendam revelar a condição apenas quando o portador se sentir seguro para isso.


  •    A manifestação da AIDS pode ser fatal para o portador?

SIM!  A doença é marcada pela fase mais avançada da infecção, quando a imunidade se torna muito baixa e permite o ataque de doenças oportunistas. Debilitado, o paciente pode não resistir a problemas como hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Mas se o vírus for detectado na fase em que os sintomas não se manifestaram, é possível começar o tratamento para fortalecer o sistema imunológico e enfraquecer o vírus. Por isso é recomendado o teste sempre que a pessoa for exposta a alguma situação de risco.


  •  Um beijo na boca pode transmitir HIV?

NÃO! Isso só vai acontecer se a pessoa estiver com sangramento considerável, pois a saliva tem várias substâncias prejudiciais ao vírus. O risco é menor de 0,1%.


  •  O “coquetel do dia seguinte” pode impedir o contágio após exposição ao vírus.

SIM!  Mas nem sempre a medida é eficaz. Os antirretrovirais são usados na prevenção da transmissão vertical (mãe para filho, no nascimento) e em caso de violência sexual e de exposição de profissionais de saúde. Seu uso deve ser feito até 72 horas após a exposição.




FONTE: Ministério da Saúde

terça-feira

Tema do mês: HIV/Aids

       O PsiPrevine, neste mês de Novembro, abordará o tema: HIV/Aids. Fique por dentro das nossas discussões!  


                               


Aguardem...

AIDS e Psicologia

Hoje o Psiprevine abrirá a s portas para um novo tema, bastante conhecido, mas que ainda pracisa ser um pouco pontuado: A AIDS.


A AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida), segundo o Ministério da Saúde é uma doença causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico por conta da destruição dos glóbulos brancos, diminuído desta forma a capacidade do organismo humano de se defender de doenças causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas que possuem o sistema imunológico normal.

Desde o seu surgimento em 1981 o vírus HIV, tornou-se um marco na comunidade humana global, uma vez que atinge qualquer região do globo terrestre, dependendo apenas do comportamento humano. Seus danos às populações são extensos, e vem sendo amplamente discutidos pela comunidade científica e população em geral.

Segundo Szwarcwald, Castilho & Brito (2000), no Brasil juntamente com outros países como a Etiópia, a extensão da epidemia se configura de forma generalizada, uma vez que não é restrita apenas às subpopulações de comportamento de risco, além da prevalência entre gestantes ser superior a 5% da população atendida. Estima-se assim, que existem 630 mil brasileiros infectados com o vírus HIV em 2007 segundo o Ministério da Saúde.

Após sua propagação no país, o perfil dos portadores do vírus HVI vem sofrendo amplas mudanças, visto que inicialmente atingia a população masculina, com práticas homossexuais (71% dos casos em 1984), e hemofílicos, principalmente nas regiões das principais metrópoles brasileiras, porém atualmente percebe-se um quadro de heterosexualização, uma vez que, aumentou-se a transmissão pelo contato heterosexual (de 6,6% em 1988 para 39,2 em 1998), ocorrendo o crescimento do caso em mulheres.

Segundo Remor (1999) a infecção pelo vírus HIV não gera intrinsecamente nenhum componente que justifique alterações psicológicas, exceto apenas nos casos em que há prejuízo na estruturas neurológicas. Mas percebe-se que os portadores apresentam alguma alteração emocional, seja no momento em que recebe a notícia de sua soro positividade, seja apenas na suspeita de estar infectada pelo vírus, e até mesmo quando já convive com o vírus é provável que apareçam alterações emocionais. Desta forma os indivíduos que suspeita da possibilidade de serem soro positivos podem apresentar choque por conta do diagnóstico e pela possibilidade de morte, medo e ansiedade pelos aspectos relacionados à doença e prognóstico, além dos efeitos das medições, rejeição, raiva e frustração, culpa e problemas obsessivos. Já no momento em que recebem a confirmação de sua soro positividade tendem a apresentar características antes descritas apenas para pacientes com câncer ou doentes terminais, uma vez que ocorre grande estigma associado a AIDS, sendo o choque emocional, negação, agressividade, pacto/ barganha (busca de soluções para o problema), depressão e aceitação. Essas fases não necessariamente ocorrem de forma gradual.

            Já durante a evolução da doença a resposta emocional dada pelo paciente refere-se a respostas de ansiedade e depressão visto que se depara com uma possível perda de autonomia, sentimentos de culpa, temor de ser rechaçado, medo da perca de amor e medo de abandono, medo de contagiar, dificuldades econômicas etc. Desta forma torna-se necessário uma intervenção minuciosa no sentido de amenizar a ansiedade e depressão destes sujeitos para que tais quadros não ultrapassem o esperado trazendo para o indivíduo claros efeitos negativos sobre sua qualidade de vida.

             É indiscutível a necessidade da atuação de profissionais da área da psicologia em meio a pacientes soropositivo, seja em psicoterapia individual com pacientes internados, em psicoterapia de grupo com os pacientes e familiares, em aconselhamentos no pré/ pós teste, ou com profissionais que lidam com tais pacientes segundo Rasera & Japur (2003). No trabalho em grupo as experiências relatadas são diversas, sendo de grupos psicoeducativos de orientação cognitiva comportamental, grupos abertos, grupos fechados e grupos de auto-ajuda. A eficácia de tais grupos tem sido comprovada (Rasera & Japur apund Kelly ET AL., 1993; Levine ET AL., 1991), uma vez que possibilita ao paciente uma fonte de apoio e encorajamento, fazendo diminuir seus medos, ansiedade e sensação de isolamento, desta forma proporcionando novas maneiras de lidar com o vírus. “As intervenções grupais capacitam seus membros a desenvolver um senso mais positivo de si próprio, serem mais ativos e seguros, havendo aumento de autoestima e o encontro de novos significados na vida” (Rasera & Japur., 2003).

            As formas de constituição dos grupos causam algumas divergências, visto que alguns autores sugerem grupos formados por pacientes no mesmo estágio da doença, outros afirmam ser possível experiências positivas com pacientes em estágios diferentes. Além da homogeneidade segundo a forma de contaminação, parece facilitar o processo de coesão e desenvolvimento do trabalho em grupo.

   Desta forma a psicoterapia de grupo direcionada a pacientes soro positivo constitui-se um fator de suma importância, uma vez que tais pacientes encontram-se em alto grau de sensibilização emocional. Para tanto é necessário um trabalho voltado para alívio dos sintomas gerados por tais fatores, bem como para a aceitação da doença e do seu tratamento, através do fortalecimento emocional do indivíduo; possibilitando o encontro de histórias comuns, a percepção das semelhanças e diferenças, além de proporcionar uma melhor reinserção deste individuo na sociedade, melhorando também sua perspectiva de vida.




Referências Bibliográficas:

BRITO, Ana Maria de; CASTILHO, Euclides Ayres de; SZWARCWALD, Célia Landmann.  AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. São Paulo, 2000. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v34n2/a10v34n2.pdf> Acesso em 28/10/11.

RASERA, Emerson F.; JAPUR, Marisa. Grupo de apoio aberto para pessoas portadoras do HIV: a construção da homogeneidade. São Paulo, 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2003000100007&script=sci_arttext> Acesso em: 27/10/11.

REMOR, Eduardo Augusto. Abordagem psicológica da AIDS através do enfoque cognitivo-comportamental. Madri, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000100006> Acesso em: 27/10/11.

BRASIL, Ministério da Saúde. Desenvolvido pelo Ministério da Saúde do Brasil. Contém noticias, informações sobre doenças, projetos e programas, e sobre o
ministério.
Disponível em < http://www.aids.gov.br/> Acesso em: 27/10/11.