Objetivo

É importante pensar na prevenção de deficiências nos diversos níveis, mas principalmente na prevenção primária uma vez que promove a redução do sofrimento do indivíduo que seria acometido pela deficiência bem como por todos que o cercam, além de reduzir gastos com programas de recuperação, uma vez que sabe-se que a prevenção primária tem custos menores que a prevenção secundária ou terciária.

Desta forma visa-se a prevenção de diversas deficiências através de programas de promoção de informações, a fim de proporcionar aos indivíduos melhores condições de desenvolvimento nos períodos pré-natal, perinatal, neonatal e pós natal.

Além de promover prevenções de saúde no período inicial de vida, é necessário ações de prevenção de doença por toda a vida como evitar acidentes e doenças que afetem o sistema neuromotor e outros órgãos sensoriais por toda a vida.

Assim a prevenção primária inclui dois níveis que são as medidas de promoção de saúde (1° nível) bem como as medidas de proteção contra deficiências (2° nível).

Concentraremos nosso trabalho na prevenção primária de 1° e 2° nível, realizando intervenções que atinjam futuros pais, gestantes e funcionários de empresas privadas.

quinta-feira

Mitos e Verdades sobre HIV/Aids



  •  AIDS e HIV são sinônimos?

NÃO!  HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e é o causador da doença Aids. Assim, é possível passar muitos anos com o vírus sem que a doença se manifeste, o que não impede, portanto, a sua transmissão.  

  •    O sexo oral pode transmitir HIV?

SIM! O contato com os fluídos durante o sexo oral pode transmitir o vírus HIV. Portanto, para a sua realização, é imprescindível o uso de preservativo.


  •  Ainda existem grupos de risco?

NÃO!  O que existem na verdade são os comportamentos de risco, como sexo desprotegido, uso de drogas injetáveis, contato com sangue ou com objetos cortantes contaminados.


  •  O risco de contágio pelo sexo anal é maior?

SIM!  Pois a mucosa anal é mais frágil do que a vaginal, tornando o risco de contágio é maior. 


  • Toda gestante soropositiva vai transmitir o vírus HIV para seu bebê?

NÃO!  É possível evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) com pré-natal adequado. A mãe deve ter baixa carga viral e boa imunidade. São ministrados antirretrovirais ao longo da gestação.


  •   A camisinha é segura contra o vírus HIV?

SIM!  Estudos norte-americanos já ampliaram o látex, material do preservativo, em 30 mil vezes e não detectaram nenhum poro pelo qual o vírus pudesse passar. A camisinha continua sendo o método preventivo mais recomendado porque também evita outras doenças sexualmente transmissíveis e serve como forma barata e simples de evitar uma gravidez indesejada.

  •  Quem é portador do HIV deve sempre revelar sua condição?

NÃO!  Ainda existe muita discriminação em torno da aids, os especialistas recomendam revelar a condição apenas quando o portador se sentir seguro para isso.


  •    A manifestação da AIDS pode ser fatal para o portador?

SIM!  A doença é marcada pela fase mais avançada da infecção, quando a imunidade se torna muito baixa e permite o ataque de doenças oportunistas. Debilitado, o paciente pode não resistir a problemas como hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Mas se o vírus for detectado na fase em que os sintomas não se manifestaram, é possível começar o tratamento para fortalecer o sistema imunológico e enfraquecer o vírus. Por isso é recomendado o teste sempre que a pessoa for exposta a alguma situação de risco.


  •  Um beijo na boca pode transmitir HIV?

NÃO! Isso só vai acontecer se a pessoa estiver com sangramento considerável, pois a saliva tem várias substâncias prejudiciais ao vírus. O risco é menor de 0,1%.


  •  O “coquetel do dia seguinte” pode impedir o contágio após exposição ao vírus.

SIM!  Mas nem sempre a medida é eficaz. Os antirretrovirais são usados na prevenção da transmissão vertical (mãe para filho, no nascimento) e em caso de violência sexual e de exposição de profissionais de saúde. Seu uso deve ser feito até 72 horas após a exposição.




FONTE: Ministério da Saúde

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