Objetivo

É importante pensar na prevenção de deficiências nos diversos níveis, mas principalmente na prevenção primária uma vez que promove a redução do sofrimento do indivíduo que seria acometido pela deficiência bem como por todos que o cercam, além de reduzir gastos com programas de recuperação, uma vez que sabe-se que a prevenção primária tem custos menores que a prevenção secundária ou terciária.

Desta forma visa-se a prevenção de diversas deficiências através de programas de promoção de informações, a fim de proporcionar aos indivíduos melhores condições de desenvolvimento nos períodos pré-natal, perinatal, neonatal e pós natal.

Além de promover prevenções de saúde no período inicial de vida, é necessário ações de prevenção de doença por toda a vida como evitar acidentes e doenças que afetem o sistema neuromotor e outros órgãos sensoriais por toda a vida.

Assim a prevenção primária inclui dois níveis que são as medidas de promoção de saúde (1° nível) bem como as medidas de proteção contra deficiências (2° nível).

Concentraremos nosso trabalho na prevenção primária de 1° e 2° nível, realizando intervenções que atinjam futuros pais, gestantes e funcionários de empresas privadas.

sexta-feira

Medidas de Prevenção Primária de nível 1- Período pré-natal

As medidas de prevenção no período pré natal são de extrema importância, uma vez que evitam complicações durante o período de gravidez prevenindo dessa forma contra o surgimento de deficiências. É simples e eficaz além de ter um baixo custo.

Durante o período pré natal algumas doenças da mãe devem ser evitadas:

-  Siflis: Causada por uma bactéria pode causar deficiência severa ao bebê.
- Rubéola: Doença causada por um vírus, e durante os três primeiros meses de gravidez traz sérios danos ao feto até mesmo neurológicos, podendo causar lesão cerebral, convulsões, defeitos cardíacos, auditivos, microcefálicos, etc.
- Catapora: Doença viral que pode causar no bebê problemas de visão ou marcas na pele.
- Toxoplasmose: É um processo infeccioso que tem por causa um protozoário, assim durante a gravidez trás sérios riscos ao feto podendo causar hidrocefalia, microcefalia, lesões cerebrais, cegueira, etc.
- Uso de drogas e álcool pode causar danos cerebrais ao feto, uma vez que tais substâncias atravessam facilmente a membrana uterina. Assim não se deve fazer uso de alccol, drogas e outras substâncias como remédios sem a prescrição médica.

Deve-se dar especial atenção também à Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do bebê que é a incompatibilidade do fator RH da mãe e do bebê, que ocorrem quando a mãe possui um RH (-) e pai um RH (+), dessa forma a o bebê pode possuir um RH (+) e o organismo da mãe o percebe como um corpo estranho que deve ser rejeitado, gerando assim anticorpos que passarão para a circulação do filho, onde destruirão suas hemácias, originando a doença; Dessa forma o feto pode vir a falecer durante a gestação ou após o nascimento ou proceder que o recém nascido seja ictério sendo provavelmente acompanhado pela deficiência mental além de surdez e da paralisia cerebral.



O que fazer para Prevenir?

É importante que antes do casamento ou antes de engravidar o casal procure um serviço de aconselhamento genético (em caso de deficiência na família), evite casamento entre parentes, faça exames de sangue para verificar o tipo sanguíneo e o fator RH, faça exames de sangue para detectar siflis ou toxoplasmose e a mãe deve vacinar-se contra rubéola.

Durante a gravidez: A gravidez deve ser acompanhada por um médico obstetra, tomando apenas os remédios que ele receitar, ter uma alimentação saudável, não ingerir álcool ou drogas, evitar o contato com portadores de doenças infecciosas, não se expor a raios X ou outras radiações, fazer exames de controle se não fez antes de engravidar. 

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